Qualidade e Segurança

Destaque Marketing

Metas internacionais de segurança do paciente

Metas internacionais de segurança do paciente

1. Identificação do Paciente

A identificação correta do paciente é muito importante para garantia da segurança do processo assistencial. Essa ação é o ponto de partida para a correta execução das diversas etapas de segurança em nossa instituição. Em qualquer situação, mesmo naquelas em que o paciente não pode responder por si mesmo, isso garante o atendimento correto para a pessoa correta. O processo de identificação do paciente deve ser capaz de identificar corretamente o indivíduo como sendo a pessoa para a qual se destina o serviço (medicamentos, sangue ou hemoderivados, exames, cirurgias e tratamentos). Esse processo exige pelo menos dois diferentes identificadores, tais como nome completo e data de nascimento.

2. Melhorar a eficácia da comunicação

A comunicação entre os profissionais de saúde deve ser clara, objetiva, completa e fácil de ser compreendida por todos. Isso reduz erros e resulta em mais segurança para o paciente. Essa comunicação se dá através da passagem de plantão entre equipes, nas transferências internas e externas, na ordem verbal em situações de emergência, na divulgação dos resultados críticos de exames, além dos registros no prontuário. O Sírio-Libanês conta com ferramentas e processos bem definidos para atender a esse propósito.

3. Melhorar a segurança de medicamentos de alta vigilância

Medicamentos de Alta Vigilância, ou medicamentos potencialmente perigosos, são aqueles que apresentam risco aumentado de provocar danos aos pacientes em decorrência de falha no processo de utilização. Os erros que ocorrem com esses medicamentos não são os mais frequentes, porém suas consequências tendem a ser mais graves, podendo ocasionar lesões permanentes ou até a morte. Nossa instituição dispõe de alertas em suas prescrições médicas, com etiquetas afixadas para sinalizar tais medicamentos. Ao serem preparados e administrados, dois colaboradores devem realizar a checagem dessa medicação.

4. Garantir cirurgias e procedimentos invasivos seguros

Visando garantir que cirurgias e procedimentos invasivos sejam realizados no paciente correto, no local correto e o procedimento correto, o Sírio-Libanês adota o Protocolo Universal da JCI baseando-se no princípio de usar múltiplas estratégias para alcançar o objetivo que é evitar danos ao paciente.

5. Reduzir o risco de infecções associadas a cuidados de saúde

A higienização das mãos é essencial para a diminuição de riscos de infecções. Por isso, é fundamental seguirmos as regras da campanha “Salve Vidas – Higienize suas mãos”, da Organização Mundial de Saúde (OMS). Outras formas de reduzir o risco de infecção são: monitorar o uso de antibióticos, adotar medidas para prevenção de infecção de corrente sanguínea pelo correto manuseio de cateteres venosos e utilizar corretamente os isolamentos.

6. Reduzir o risco de danos aos pacientes resultantes de quedas

Muitas lesões ao paciente no ambiente hospitalar resultam de quedas. O risco de queda está associado ao paciente, à situação e/ou ao local. No Sírio-Libanês, todos os pacientes internados e externos são avaliados quanto ao risco de quedas. Após a avaliação eles são identificados com uma pulseira para que medidas de prevenção possam ser tomadas.

Política de Saúde, Segurança e Meio Ambiente

A Sociedade Beneficente de Senhoras Hospital Sírio-Libanês é uma instituição filantrópica brasileira que desenvolve ações integradas de assistência social, de saúde, de ensino e de pesquisa.

Todos os processos, atividades e serviços são realizados com base na preservação do meio ambiente, respeitando a saúde e a segurança de colaboradores, clientes, fornecedores, comunidade e outras partes interessadas, em todas as unidades, e norteados pelos seguintes princípios:

  • Contribuir para a saúde e a qualidade de vida das pessoas;
  • Preservar o meio ambiente e prevenir a poluição;
  • Compromisso com a mudança climática através da meta de redução de 50% das emissões de gases de efeito estufa até 2030 e de 100% das emissões líquidas até 2050;
  • Prevenir lesões e doenças dos colaboradores através da eliminação de perigos e redução dos riscos;
  • Contribuir para o desenvolvimento sustentável e compartilhar conhecimento, influenciando parceiros, fornecedores e comunidade a boas práticas em saúde, segurança e meio ambiente;
  • Atender a legislação aplicável, bem como o código de conduta institucional e outros requisitos subscritos pela organização;
  • Comprometer-se com a melhoria contínua do sistema de gestão e com a consulta e participação dos trabalhadores.

Política de Saúde, Segurança e Meio Ambiente

A Sociedade Beneficente de Senhoras Hospital Sírio-Libanês é uma instituição filantrópica brasileira que desenvolve ações integradas de assistência social, de saúde, de ensino e de pesquisa.

Todos os processos, atividades e serviços são realizados com base na preservação do meio ambiente, respeitando a saúde e a segurança de colaboradores, clientes, fornecedores, comunidade e outras partes interessadas, em todas as unidades, e norteados pelos seguintes princípios:

  • Contribuir para a saúde e a qualidade de vida das pessoas;
  • Preservar o meio ambiente e prevenir a poluição;
  • Compromisso com a mudança climática através da meta de redução de 50% das emissões de gases de efeito estufa até 2030 e de 100% das emissões líquidas até 2050;
  • Prevenir lesões e doenças dos colaboradores através da eliminação de perigos e redução dos riscos;
  • Contribuir para o desenvolvimento sustentável e compartilhar conhecimento, influenciando parceiros, fornecedores e comunidade a boas práticas em saúde, segurança e meio ambiente;
  • Atender a legislação aplicável, bem como o código de conduta institucional e outros requisitos subscritos pela organização;
  • Comprometer-se com a melhoria contínua do sistema de gestão e com a consulta e participação dos trabalhadores.

Cuidado focado no paciente

​​O cuidado focado no paciente é um modelo assistencial adotado no Hospital Sírio-Libanês desde 2008. O objetivo é que o paciente e seus familiares sejam realmente o alvo mais importante de todo o nosso processo de cuidar.

Assim, mediante o envolvimento e compartilhamento integrado de ações da equipe multidisciplinar, buscamos praticar uma assistência segura, respeitando e atendendo as necessidades de cada um. O modelo respalda-se no conhecimento compartilhado, no envolvimento do paciente e de sua família no cuidado, no trabalho colaborativo entre profissionais, na atenção integral e no fluxo e acessibilidade da informação.

Um exemplo que demonstra esse jeito de trabalhar em equipe é uma rotina chamada Pit-Stop. Idealizada no próprio hospital, funciona com a proposta de que todos os profissionais possam compartilhar informações importantes sobre o paciente durante o plantão. É uma garantia de que todos estão alinhados com o que deve ser feito.

Dessa forma, avaliamos como primordial que os pacientes e acompanhantes sejam envolvidos no tratamento, esclarecidos sobre as informações importantes e se sintam respeitados. Além disso, estimulamos que ele possa zelar pela sua segurança, pois a partir das informações recebidas terá condições de acompanhar o que está sendo feito.

Cuidado focado no paciente

​​O cuidado focado no paciente é um modelo assistencial adotado no Hospital Sírio-Libanês desde 2008. O objetivo é que o paciente e seus familiares sejam realmente o alvo mais importante de todo o nosso processo de cuidar.

Assim, mediante o envolvimento e compartilhamento integrado de ações da equipe multidisciplinar, buscamos praticar uma assistência segura, respeitando e atendendo as necessidades de cada um. O modelo respalda-se no conhecimento compartilhado, no envolvimento do paciente e de sua família no cuidado, no trabalho colaborativo entre profissionais, na atenção integral e no fluxo e acessibilidade da informação.

Um exemplo que demonstra esse jeito de trabalhar em equipe é uma rotina chamada Pit-Stop. Idealizada no próprio hospital, funciona com a proposta de que todos os profissionais possam compartilhar informações importantes sobre o paciente durante o plantão. É uma garantia de que todos estão alinhados com o que deve ser feito.

Dessa forma, avaliamos como primordial que os pacientes e acompanhantes sejam envolvidos no tratamento, esclarecidos sobre as informações importantes e se sintam respeitados. Além disso, estimulamos que ele possa zelar pela sua segurança, pois a partir das informações recebidas terá condições de acompanhar o que está sendo feito.

Equipe

​​O Hospital Sírio-Libanês conta com uma equipe altamente capacitada, formada por médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, farmacêuticos, nutricionistas, biomédicos, fisioterapeutas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, educadores físicos, dentistas e assistentes sociais. Eles atuam de forma integrada, para garantir o melhor atendimento ao paciente.

Há diversas iniciativas que reúnem profissionais de diferentes áreas e especialidades para discutir melhores práticas no cuidado, assim como a atualização e a capacitação da equipe para assistência segura do paciente.

Exemplos disso são as reuniões clínicas, os grupos de estudos em especialidades e os programas desenvolvidos para a capacitação dos profissionais. Estes são treinados em áreas ou procedimentos especializados e prestarão esse tipo de avaliação ou cuidado aos pacientes que necessitarem, garantindo excelência e segurança aos atendimentos.

Buscamos desenvolver, nas pessoas e equipes, o interesse genuíno pela melhoria contínua, compreendendo que isso agrega satisfação ao trabalho e resulta em um melhor cuidado ao paciente.

Equipe

​​O Hospital Sírio-Libanês conta com uma equipe altamente capacitada, formada por médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, farmacêuticos, nutricionistas, biomédicos, fisioterapeutas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, educadores físicos, dentistas e assistentes sociais. Eles atuam de forma integrada, para garantir o melhor atendimento ao paciente.

Há diversas iniciativas que reúnem profissionais de diferentes áreas e especialidades para discutir melhores práticas no cuidado, assim como a atualização e a capacitação da equipe para assistência segura do paciente.

Exemplos disso são as reuniões clínicas, os grupos de estudos em especialidades e os programas desenvolvidos para a capacitação dos profissionais. Estes são treinados em áreas ou procedimentos especializados e prestarão esse tipo de avaliação ou cuidado aos pacientes que necessitarem, garantindo excelência e segurança aos atendimentos.

Buscamos desenvolver, nas pessoas e equipes, o interesse genuíno pela melhoria contínua, compreendendo que isso agrega satisfação ao trabalho e resulta em um melhor cuidado ao paciente.

Indicadores

Identificação do Paciente   (end)

O que é?

A identificação correta do paciente é muito importante para garantia da segurança do processo assistencial. Essa ação é o ponto de partida para a correta execução das diversas etapas de segurança em nossa instituição. Em qualquer situação, mesmo naquelas em que o paciente não pode responder por si mesmo, isso garante o atendimento correto para a pessoa correta.

O processo de identificação do paciente deve ser capaz de identificar corretamente o indivíduo como sendo a pessoa para a qual se destina o serviço (medicamentos, sangue ou hemoderivados, exames, cirurgias e tratamentos). Em geral, esse processo exige pelo menos dois diferentes parâmetros, tais como nome completo e data de nascimento ou número de identificação do prontuário.

Na Instituição o resultado desse processo é monitorado por meio do indicador de tripla checagem, que consiste na verificação, por leitura eletrônica de barras, do medicamento correto conforme a prescrição médica, do paciente correto conforme a identificação e da identificação do profissional que realiza o cuidado.

Nosso processo de identificação do paciente inclui duas informações distintas: nome completo e data de nascimento, inseridos no formato de código de barras utilizados para identificação do paciente antes de cada ação assistencial. Isso garante que o cuidado seja realizado no indivíduo certo.

A identificação acontece no momento da admissão (internação ou atendimento no Centro de Diagnósticos, ambulatórios e Pronto Atendimento), por meio de pulseira ou de uma etiqueta afixada na roupa. Todos os processos de segurança incluem verificação prévia das informações contidas na pulseira ou etiqueta.

O que medimos?

No indicador, consideramos a taxa de realização da tripla checagem antes da administração de medicamentos. Em situações de urgência e emergência, a tripla checagem poderá não ser realizada, apenas a dupla conferência com a identificação do paciente e a etiqueta do medicamento. Por este motivo, a meta estabelecida do indicador é de 97%.

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Até o presente momento não foram evidenciados indicadores internacionais/nacionais para comparação.

Atualmente, desenvolvemos programas educativos para melhorar ainda mais esse resultado. A meta foi estabelecida de acordo com a nossa série histórica e com base no fato de que medicamentos são administrados também em situações de urgência e emergência.

O que você pode fazer para melhorar esse processo?

Para garantir a segurança do cuidado, é importante manter a pulseira ou etiqueta de identificação até a alta. Verifique na etiqueta/pulseira se as informações estão corretas. Certifique-se de que a equipe assistencial faça a conferência de sua identificação antes de qualquer atendimento.

Esclareça suas dúvidas com os profissionais de saúde que estão lhe atendendo. Isso pode evitar falhas. Participe desse processo.

Importante: o número do quarto não pode ser utilizado para identificar o paciente.

Segurança no uso de medicamentos   (end)

O que é?

Falhas no processo de medicação é um problema frequente em centros hospitalares de todo o mundo. A principal delas envolve a administração equivocada de medicamentos relacionada à dose, via de administração e tipo de droga.

O programa de segurança no uso de medicamentos do Hospital Sírio-Libanês envolve o conceito dos NOVE certos:

  • Paciente certo
  • Medicamento certo
  • Dose certa
  • Via certa
  • Horário certo
  • Registro da administração certo
  • Orientação certa
  • Forma Farmacêutica do medicamento certa
  • Resposta certa

Nosso resultado é monitorado por meio do indicador de falha no processo de uso de medicamento que causou dano ao paciente. Este processo seguro do uso de medicamento também chamado processo do circuito fechado do medicamento se dá por meio de várias barreiras de segurança, mais principalmente pela leitura do código de barras dos medicamentos, pulseira do paciente e crachá da equipe de enfermagem nas várias etapas do processo. Nesse processo, a identificação do paciente – feita por pulseira com código de barras – é primordial. Além disso, orientamos que os medicamentos trazidos pelo paciente sejam entregues à equipe de enfermagem, para validação do farmacêutico.

O que medimos?

No indicador, consideramos a incidência de falhas no processo de administração de medicamentos que causaram algum tipo de dano (leve, moderado, grave ou catastrófico) ao paciente internado na Unidade Bela Vista. A meta estabelecida de 0,35 é baseada em dados de série histórica institucional. Nesse índice, considera-se o tempo de internação do paciente como determinante do risco.

Segurança no uso de medicamentos.png Até o presente momento não foram evidenciados indicadores internacionais/nacionais para comparação.

Consideramos no indicador todas as falhas no processo de administração de medicamentos que causaram algum tipo de dano ao paciente internado (leve, moderado ou grave). Desenvolvemos programas multiprofissionais para melhorar, de forma contínua, esse processo.

É importante ressaltar que todas as falhas são abordadas prontamente, com o objetivo de correção e prevenção de danos ao paciente. O Hospital Sírio-Libanês tem a convicção de que mudanças implantadas promovem maior segurança para os pacientes.

O que você pode fazer para melhorar esse processo?

A segurança no uso de medicamentos inclui a checagem da identificação do paciente com a prescrição médica.

Fique atento à realização desse passo: ele pode acontecer eletronicamente (bipagem do código de barras, no leito) ou manualmente (confirmação dos dados da pulseira com o prontuário).

Informe à equipe os medicamentos de uso habitual e não tome qualquer medicamento sem a devida prescrição médica.

Esclareça suas dúvidas com os profissionais de saúde que estão lhe atendendo. Isso pode evitar falhas. Participe desse processo.

Queda   (end)

O que é?

Conforme definição do Ministério da Saúde, queda é o deslocamento não intencional do corpo para um nível inferior à posição inicial, com incapacidade de correção em tempo hábil, provocada por circunstâncias multifatoriais, resultando ou não em dano.

As quedas são eventos que podem causar lesões em pacientes hospitalizados. Sua incidência no ambiente hospitalar varia conforme o tipo de paciente atendido. Idosos, pessoas com distúrbios de marcha ou equilíbrio, rebaixamento do nível de consciência e em uso de determinados medicamentos estão mais propensos a quedas.

Como medida de segurança, as instituições de saúde devem identificar o risco de queda dos seus pacientes e agir preventivamente, evitando esse tipo de evento e eventuais lesões causadas por ele.

O programa de prevenção de quedas do Hospital Sírio-Libanês inclui a identificação de pacientes com risco – em função das condições clínicas, dos medicamentos prescritos e dos tratamentos – e a adoção de medidas preventivas, conforme esse risco.

A avaliação do risco é realizada diariamente, a partir da admissão, com base nas condições clínicas e necessidades do paciente.

Todos os pacientes são orientados quanto aos riscos e às medidas de prevenção. Além disso, o nosso ambiente hospitalar é projetado para diminuir o risco das quedas relacionadas a estrutura física e mobiliário.

O resultado desse programa é monitorado por meio do indicador de densidade de incidência de queda com dano em pacientes internados.

O que medimos?

O referido indicador representa as ocorrências de quedas que resultaram em dano aos pacientes internados - Unidade Bela Vista.

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Considerando-se como padrão os dados publicados de hospitais americanos, nossos resultados são similares ou melhores. No entanto, com o objetivo de eliminar ocorrências de quedas com dano no período de internação, os processos de prevenção são constantemente analisados e revisados, garantindo a segurança dos pacientes, norteados pela melhor prática assistencial.

O que você pode fazer para melhorar o processo de prevenção de quedas?

Paciente

Quando estiver internado a pulseira roxa identificará o alto risco de queda. Caso esteja usando uma, não saia do leito ou da poltrona sem o auxílio da enfermagem.

Acione a campainha sempre que necessário!

Familiar e Acompanhante

Ajude-nos a manter a segurança do paciente: fique atendo e sigas as orientações da equipe multiprofissional.

Se houver necessidade de movimentar o paciente no leito ou leva-lo ao banheiro, acione a equipe de enfermagem ou a equipe multiprofissional.

Lembre-se: reduzir a queda no ambiente hospitalar, é um compromisso da equipe multiprofissional, paciente, acompanhante e familiares.

Prevenção e controle de infecção (end)

O que é?

A infecção relacionada à assistência à saúde (IRAS) é aquela adquirida em função dos procedimentos necessários à monitorização e ao tratamento de pacientes em hospitais, ambulatórios, centros diagnósticos ou mesmo em assistência domiciliar (home care).

O diagnóstico das IRAS é feito com base em critérios definidos por agências de saúde nacionais e estrangeiras, como o Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e os Centers for Disease Control and Prevention (CDC), dos Estados Unidos.

Mesmo quando se adotam todas as medidas conhecidas para prevenção e controle de IRAS, certos grupos apresentam maior risco de desenvolver uma infecção. Entre esses casos estão os pacientes em extremos de idade, pessoas com diabetes, câncer, em tratamento ou com doenças imunossupressoras, com lesões extensas de pele, submetidas a cirurgias de grande porte ou transplantes, obesas e fumantes.

O monitoramento das IRAS permite que os processos assistenciais sejam aprimorados e que o risco dessas infecções possa ser reduzido.

Nesse sentido, a higienização das mãos é um procedimento essencial. O nosso processo é baseado nas recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), que considera a necessidade da higienização das mãos com água e sabonete ou álcool gel, por todos os profissionais de saúde, em cinco momentos diferentes, incluindo antes e depois de qualquer contato com o paciente, conforme mostra a figura abaixo.

indicador

Entre as infecções sistematicamente monitoradas pela instituição estão as infecções de corrente sanguínea (ICS) associada ao uso cateter venoso central (CVC).

Infecção da corrente sanguínea associada ao uso do cateter venoso central (ICS-CVC)

O que é?

A infecção de corrente sanguínea (ICS) associada ao uso cateter venoso central (CVC) ocorre quando bactérias ou fungos entram no sangue por meio do cateter e se manifesta normalmente com febre e calafrios.

Procedimentos padronizados baseados em conhecimentos científicos, treinamento dos profissionais e uso de produtos de boa qualidade são estratégias que nós utilizamos no processo de prevenção dessa infecção.

O que medimos?

No indicador, consideramos o número de episódios de infecção de corrente sanguínea, conforme mostra o gráfico abaixo. A meta estabelecida de 0,63 Infecções de Corrente Sanguínea por 1000 CVC-dia é baseada em dados de série histórica institucional.

Prevenção e controle de infecção.png *ANAHP: Associação Nacional de Hospitais Privados / CVE: Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo / COVISA: Coordenadoria de Vigilância em Saúde do Município de São Paulo

A pandemia causada pelo coronavírus SARS-Cov2 provocou grande impacto nos hospitais.  Houve mudança no perfil epidemiológico dos pacientes, com alta taxa de ocupação e maior tempo de permanência nas unidades dedicadas aos pacientes com COVID-19. Desta maneira, a semelhança do que ocorreu em outras Instituições em todo mundo, notamos aumento na taxa de infecção de corrente sanguínea associada ao uso do cateter venoso central.

Algumas medidas de prevenção de infecção de corrente sanguínea são tomadas para a redução da taxa, tais como:

  • Treinamento institucional sobre paramentação e desparamentação.
  • Ação focada a equipe de enfermagem sobre higiene de mãos imediatamente antes de manipular o cateter venoso central na UTI.
  • Ação focada a equipe de enfermagem sobre tempo de desinfecção do conector imediatamente antes de manipular o cateter venoso central na UTI.
  • Além disso continuamos com ação continua de Monitoramento de adesão a higiene de mãos através de observação direta e consumo de álcool-gel.

O que você pode fazer para melhorar esse processo?

Pergunte ao médico ou enfermeiro por que você deverá usar o cateter e quanto tempo precisará ficar com ele. Questione-os sobre as medidas de prevenção de infecção que serão adotadas.

Certifique-se de que os profissionais realizam a higienização das mãos com água e sabonete ou álcool gel antes e depois de cada atendimento.

Se o curativo estiver sujo ou molhado, informe o médico ou enfermeiro imediatamente.

Avise-os também sobre a ocorrência de dor ou vermelhidão na pele.

Não deixe que familiares, amigos e demais visitantes toquem o cateter. Todos devem higienizar as mãos quando entrarem e quando saírem do quarto.

Esclareça suas dúvidas com os profissionais de saúde que estão lhe atendendo. Isso pode evitar falhas. Participe desse processo.

Infecção de sítio cirúrgico (ISC) em cirurgias limpas (end)

O que é?

Esse tipo de infecção ocorre após a cirurgia, na parte do corpo onde foi realizado o procedimento. Estudos estimam de um a dois casos de infecção a cada 100 cirurgias realizadas. Os sintomas mais comuns envolvem vermelhidão e dor ao redor da área operada, drenagem de líquido turvo no local e febre.

Procedimentos padronizados e baseados em boas práticas internacionais, treinamento e atualização dos profissionais e uso de produtos de boa qualidade são estratégias que nós utilizamos para prevenção dessas infecções.

O que medimos?

No indicador, consideramos o número de episódios de infecção no local cirúrgico após cirurgias limpas, conforme mostra o gráfico abaixo. A meta estabelecida de 0,89% é baseada em dados de série histórica institucional e os dados deste indicador referem-se a infecções que ocorreram até o 3° trimestre de 2021, visto que as infecções de sítio cirúrgico podem ocorrer até 90 dias após o procedimento cirúrgico.

Infecção de sítio cirúrgico (ISC) em cirurgias limpas.png

A pandemia causada pelo coronavírus SARS-Cov2 provocou grande impacto nos hospitais.  Houve mudança no perfil epidemiológico dos pacientes, com alta taxa de ocupação e maior tempo de permanência nas unidades dedicadas aos pacientes com COVID-19, possível diminuição do número de cirurgias eletivas de menor complexidade, dentre outras. Desta maneira, a semelhança do que ocorreu em outras Instituições em todo mundo, notamos discreto aumento na taxa de infecção de sítio cirúrgico.

Em determinados procedimentos, as infecções cirúrgicas podem ocorrer em até 90 dias após sua realização, desta forma, há prorrogação para a publicação de um trimestre/período.

O que você pode fazer para melhorar esse processo?

Antes da cirurgia, informe o médico sobre problemas de saúde que você tem. Alergias, diabetes e obesidade, por exemplo, podem afetar tanto o procedimento como o tratamento.

Pare de fumar, uma vez que isso reduz o risco de contrair uma infecção.

Não raspe os pelos próximos ao local da cirurgia, pois essa ação pode irritar a pele e torná-lo mais propenso a infecções.

No período pós-operatório, certifique-se de que os profissionais da equipe assistencial higienizaram as mãos com água e sabão ou álcool gel antes de examiná-lo.

Não deixe que familiares, amigos e visitantes toquem a ferida cirúrgica ou os curativos e oriente-os a lavar as mãos, ou usar álcool gel, antes e depois da visita.

Esclareça suas dúvidas com os profissionais de saúde que estão lhe atendendo. Isso pode evitar falhas. Participe desse processo.

Certificações

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A Joint Commission International (JCI) é a principal acreditação no âmbito global sobre a segurança e a qualidade dos serviços de saúde. Essa acreditação é concedida por uma organização não governamental norte-americana que leva esse nome e se dedica à certificação de padrões de qualidade em serviços de saúde desde 1953.

O Sírio-Libanês foi acreditado em 2007 e, a cada três anos, passa por um processo de reacreditação para conferir a manutenção dos padrões.

Em 2020 o Hospital Sírio-Libanês em Brasília foi acreditado, sendo este o 1º hospital no Centro-Oeste do país a receber acreditação pela JCI.

Queixas e situações referentes à qualidade e segurança do paciente podem ser comunicadas à Joint Commission International (órgão certificador de qualidade) pelo email jciquality@jcrinc.com.


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Voltada a gestão ambiental, a ISO 14001 é uma certificação internacional que comprova os esforços da instituição para reduzir o impacto de sua operação no meio ambiente, desenvolvendo ações como:

  • Descarte adequado de resíduos.
  • Reciclagem.
  • Compostagem (decomposição de materiais orgânicos).
  • Consumo racional de recursos naturais, como energia elétrica, água, entre outros.
  • Promoção da conscientização ambiental.

O Hospital Sírio-Libanês foi certificado com a ISO 14001 – Gestão Ambiental em 2015, e a cada ano passa por uma auditoria de manutenção e seu processo é recertificado a cada três anos.

A certificação contempla as unidades de São Paulo e Brasília.


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A ISO 45001 é uma certificação internacional que atesta o seguimento de boas práticas referentes à saúde e segurança dos trabalhadores.

O objetivo é prover uma estrutura para gerenciar riscos e oportunidades de SST (Saúde e Segurança dos Trabalhadores). Os resultados pretendidos do sistema de gestão da SST são prevenir lesões e doenças relacionadas ao trabalho dos profissionais atuantes na instituição e proporcionar locais de trabalho seguros e saudáveis; consequentemente, é extremamente importante para a organização eliminar os perigos e minimizar os riscos de SST, tomando medidas de prevenção e de proteção eficazes.

Em 2015 o Hospital Sírio-Libanês recebeu o certificado OHSAS 18001 e em 2019 foi substituída pela ISO 45001.

A certificação contempla as unidades de São Paulo e Brasília.


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A Commission on Accreditation of Rehabilitation Facilities (CARF) reconhece a qualidade dos programas de reabilitação oferecidos por diferentes instituições. O Hospital Sírio-Libanês foi o primeiro centro médico privado brasileiro a receber essa acreditação. Para isso, foi definido um plano de acessibilidade que tem por objetivo estabelecer as diretrizes básicas para a implementação das ações referentes à identificação de barreiras arquitetônicas e soluções de acessibilidade na instituição. Com isso, o hospital tem conseguido garantir o direito de ir e vir, com segurança, conforto e autonomia, pelo mais amplo espectro de usuários, incluindo crianças, idosos e pessoas com limitações temporárias ou permanentes.

O Hospital Sírio-Libanês conquistou a acreditação da CARF em 2015. A cada três anos, há um processo de reacreditação para manutenção dos padrões estabelecidos.

A acreditação contempla a unidade de São Paulo, na Bela Vista.


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O Selo Hospital Amigo do Idoso é concedido pelo Governo do Estado de São Paulo para instituições que desenvolvem boas práticas e trabalhos focados em pessoas com 60 anos de idade ou mais. Essa certificação tem como objetivo incentivar e apoiar a qualificação geronto-geriátrica dos hospitais como referência assistencial que inclui, valoriza e preserva a autonomia e independência dos idosos.

O Hospital Sírio-Libanês foi a primeira instituição a obter o selo Pleno, o mais alto nível dessa certificação. A conquista ocorreu em 2015.

A certificação contempla a unidade de São Paulo, na Bela Vista.


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A Leadership in Energy and Environmental Design é uma certificação para construções sustentáveis, concebida e concedida pela organização não governamental United States Green Building Council (USGBC), com intuito de promover e fomentar práticas de construções sustentáveis, satisfazendo critérios para uma construção verde (Categorias: Localização e Transporte, Lotes Sustentáveis, Eficiência da Água, Energia e Atmosfera, Materiais e Recursos, Qualidade Interna dos Ambientes e Inovação e Prioridades Regionais).

O Hospital Sírio-Libanês conquistou o selo de certificação Leed Gold em 2016 contemplando as torres D e E no complexo no bairro da Bela Vista, em São Paulo.


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O Programa de Acreditação em Diagnóstico por Imagem (PADI) do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR) tem como proposta avaliar os serviços públicos e privados, por meio de critérios imparciais, em relação ao cumprimento de requisitos mínimos de qualidade, segurança e sustentabilidade. O programa contempla todo o processo de realização de um exame, desde o seu agendamento até a liberação do laudo ao paciente, considerando os principais aspectos relacionados, como: governança e gestão administrativo-financeira; gestão da qualidade, realização dos exames e gestão da infraestrutura, radiação e segurança.

O Hospital Sírio-Libanês conquistou a acreditação PADI em 2017 nas suas unidades de São Paulo. A cada ano, é realizada uma auditoria de manutenção e seu processo é reacreditado a cada três anos.



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Trata-se de um programa de qualidade internacional da Amercan Society of Clinical Oncology (ASCO) que reconhece os cuidados aos pacientes em atendimento ambulatorial para tratamento oncológico.

O Hospital Sírio-Libanês possui essa certificação desde 2019 em todas as suas unidades ambulatoriais oncológicas, em São Paulo e Brasília.



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O GEDA é um programa internacional do American College of Emergency Physicians que promove metas de qualidade de atendimento para pessoas idosas no pronto atendimento.

O Hospital Sírio-Libanês foi a primeira instituição, no continente americano, fora dos EUA, a obter a acreditação em 2019 no seu pronto atendimento de São Paulo. A cada três anos é realizado o processo de reacreditação.


Protocolos Clínicos Gerenciados

Gerentes
Dra. Mirian de Freitas Dal Ben Corradi
São Paulo

Dra. Valeria Paes Lima Fernandes
Brasília

O que é ?

Sepse é uma condição clínica aguda, de alta prevalência, caracterizada por uma reação exagerada do organismo frente a uma determinada infecção. Apresenta elevada morbi-mortalidade e onera os sistemas de saúde de forma expressiva. Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde, cerca de 31 milhões de pessoas são acometidas anualmente pela doença e 20% destas, morrem em decorrência da mesma. O reconhecimento precoce desta condição, com a aplicação de medidas clínicas – como o uso do antibiótico para infecções de origem bacterianas, a reposição de fluidos quando necessária e a internação em unidades adequadas são ações diferenciais no sucesso do tratamento.

Neste sentido, o Sírio-Libanês, desde 2008 trabalha com um protocolo gerenciado para este tratamento.

Objetivos:

  • Identificar precocemente pacientes com sepse por infecção bacteriana na instituição;
  • Administração de antimicrobiano efetivo na 1ª hora após o reconhecimento de sinais de sepse;
  • Realização a abordagem inicial do paciente com sepse adotando o pacote de ações preconizadas: coleta de hemocultura, lactato e administração de fluidos para ressuscitação volêmica (quando indicada, ou seja, para pacientes hipotensos, com outros sinais de hipoperfusão orgânica ou com lactato elevado), em tempo hábil (inferior a 3 horas, preferencialmente na primeira hora)

O que medimos?
Mortalidade da Sepse

A Sepse é uma das principais causas de mortalidade hospitalar.

Medimos o resultado do tratamento dos pacientes com SEPSE, por meio da porcentagem de pacientes que evoluíram a óbito em decorrência desta doença.

Nossos resultados são comparados periodicamente com dados de instituições hospitalares nacionais e internacionais e são considerados excelentes.

No indicador a seguir, monitoramos o resultado do tratamento dos pacientes com sepse por infecção bacteriana. Em comparação com dados dos hospitais brasileiros e estrangeiros podemos observar que nossos resultados superam o esperado. A meta estabelecida de 14% foi definida com benchmarking internacional, conforme ilustra o gráfico a seguir:

“protocolo
*ILAS: Instituto Latino Americano da Sepse

Gerente:
Dr. Felipe Duarte da Silva
São Paulo

Dr. Carlos Henrique Reis Esselin Rassi
Brasília

O que é ?

O tromboembolismo pulmonar (TEP) é a complicação aguda mais temível da trombose venosa profunda, sendo amplamente conhecida como uma das causas de morte evitável mais comum no paciente hospitalizado.

Além de importante impacto na mortalidade hospitalar, tanto TEP, quanto TVP (genericamente chamados de Tromboembolismo Venoso – TEV) podem agregar significativa morbidade a estes pacientes, prolongando tempo de internação e, por vezes promovendo impacto funcional significativo às custas de trombose venosa recorrente, hipertensão venosa (e/ou pulmonar) crônica e síndrome pós trombótica.

Por isso, o Hospital Sírio Libanês elaborou em 2010 o protocolo gerenciado que contempla as melhores evidências científicas sobre o assunto, constantemente atualizado por um comitê científico de especialistas no assunto e que reflita a prática Institucional de profilaxia de TEV no Hospital, que é fundamental no processo de segurança.

Objetivos

  • Padronizar a avaliação de risco de TEV nos pacientes adultos clínicos ou cirúrgicos com idade igual ou superior a 18 anos em regime de internação hospitalar, promovendo a partir deste apoio à decisão terapêutica às equipes médicas e assistenciais.
  • Reduzir de forma segura os eventos evitáveis de TEV

O que medimos?

No indicador abaixo, medimos a porcentagem de pacientes clínicos que receberam a recomendação de uso da quimioprofilaxia durante a internação, conforme protocolo institucional de profilaxia. A meta de 78% é baseada em benchmarking internacional, conforme ilustra o gráfico a seguir.

risco TEV
*IQG: Instituto Qualisa de Gestão

Gerente
Dr. Luciano Moreira Baracioli
São Paulo

Dr. Carlos Henrique Reis Esselin Rassi
Brasília

Clinicamente reconhecido a partir do início do século 20, o Infarto permanece até os dias atuais como importante problema de saúde pública, sendo uma das principais causas de morte em todo o mundo.

No Brasil, estima-se cerca de 350 mil casos novos por ano. O diagnóstico e tratamento adequados no Infarto são importantes na evolução dos pacientes.

Os sintomas clínicos classicamente relacionados incluem dor torácica persistente, de caráter opressivo e com irradiação para o pescoço, membro superior esquerdo ou mandíbula. Sudorese, dificuldade para respirar, náuseas e vômitos, dor abdominal e síncope (desmaio) também podem estar associados. A dificuldade de respirar de início súbito ou piora recente representa o equivalente isquêmico mais comum; e, admite-se que nos pacientes mais idosos, mulheres, diabéticos e pacientes com demência a apresentação clínica “atípica” é mais frequente, devendo ser mais valorizadas queixas como dor epigástrica, indigestão, dor pleurítica e dispneia, mesmo na ausência de dor torácica. Fatores como idade avançada, sexo masculino, história de doença arterial coronária pessoal prévia ou precoce nos familiares, diabetes, dislipidemia, hipertensão arterial, insuficiência renal crônica e doença vascular periférica ou carotídea aumentam a probabilidade de os sintomas serem decorrentes de uma SCA.

Neste sentido, o Sírio-Libanês, desde 2009 trabalha com um protocolo gerenciado para este tratamento.

Objetivos:

Estabelecer um protocolo de condutas para a abordagem diagnóstica e terapêutica do Infarto
Padronizar e uniformizar o atendimento aos pacientes com Infarto;
Estabelecer um fluxograma simples e claro da sequência de ações a serem tomadas, buscando atingir a rapidez e a agilidade necessárias à condução desses pacientes;
Apresentar um conjunto de cuidados e medidas terapêuticas que devem compor o tratamento desses pacientes durante a internação e avaliar a aderência a essas recomendações;

Gerente
Dr. Eli Faria Evaristo
São Paulo

Dra. Leticia Rebello
Brasília

O acidente vascular cerebral (AVC) é uma das maiores causas de morte e incapacidade funcional no mundo. Caracteriza-se por um déficit neurológico, geralmente focal, de instalação súbita e com rápida evolução, decorrente do dano localizado em alguma região cerebral, o qual pode ser de natureza isquêmica (AVCI) ou hemorrágica (AVCH).

No caso do AVCI o dano é causado pela redução da oferta de oxigênio e do suprimento energético decorrentes do comprometimento do fluxo sanguíneo (isquemia) para aquela respectiva região do cérebro.

No AVCH o dano decorre do rápido extravasamento de sangue no interior do tecido cerebral, ao que chamamos de hemorragia intraparenquimatosa, com compressão mecânica local, comprometimento da anatomia normal do tecido cerebral próximo, e aumento da pressão intracraniana.

Neste sentido, o Sírio-Libanês, desde 2016 trabalha com um protocolo gerenciado para este tratamento.

Objetivos:

Implantação de um programa multiprofissional e multidisciplinar na avaliação e tratamento dos pacientes com AVC, visando promover atendimento ágil, com segurança e eficácia, baseado nas melhores evidências na literatura médica, periodicamente atualizadas.

Gerente
Dra. Roberta Saretta
São Paulo

Dr. Carlos Henrique Reis Esselin Rassi
Brasília

A Insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome clínica caracterizada por sinais e sintomas típicos (por exemplo, falta de ar, cansaço, edema de membros inferiores, etc.), resultantes de anormalidade na estrutura e/ou na função do coração em receber, acomodar e ejetar o sangue para a circulação. O cuidado ao paciente com IC é complexo e exige múltiplas abordagens, tanto medicamentosas, quanto de reabilitação e suporte.

Neste sentido, o Sírio-Libanês, desde 2017 trabalha com um protocolo gerenciado para este tratamento.

Objetivos

Redução de morbidade (alívio dos sintomas; melhora da qualidade de vida e do estado funcional e redução da taxa de hospitalização) e Redução da mortalidade.

Gerente
Enfª Luciana Maria de Freitas
São Paulo

Enfº Israel Melo de Andrade
Brasília

A hipoglicemia é a urgência médica endocrinológica mais frequente, de fácil tratamento e da qual a maioria dos pacientes se restabelece completamente, sem sequelas, desde que devidamente diagnosticada e tratada prontamente. Pode decorrer de situações anormais do próprio organismo, por exemplo, como resposta à determinadas doenças ou em decorrência dos tratamentos de hiperglicemia. Costuma manifestar-se por sintomas de tremores, mal estar, visão turva, sudorese nos casos mais leves e é caracterizada pela glicemia capilar igual ou inferior a 70mg/dL.

Neste sentido, o Sírio-Libanês, desde 2015 trabalha com um protocolo gerenciado para este tratamento.

Objetivos

Manter atitude ágil e uniforme frente a um evento clínico frequentemente encontrado tanto em pacientes diabéticos, quanto em jejum prolongado ou, ainda, em outras situações clínicas de risco.

Gerente
Dra. Maura Salaroli de Oliveira
São Paulo

Dra. Valeria Paes Lima Fernandes
Brasília

O que é?

A profilaxia antibiótica em cirurgia tem como objetivo a redução do risco de infecção na ferida operatória.

Há estudos que demonstram maior eficácia da administração do antibiótico profilático quando esta é realizada próximo ao início da cirurgia

Neste sentido, o Sírio-Libanês, desde 2011 trabalha com o protocolo gerenciado de antibioticoprofilaxia

Objetivos

  • Garantir a administração do antibiótico mais adequado para a necessidade clínica do paciente no momento pré-cirúrgico, bem como no tempo melhor recomendado pela literatura no assunto.

O que medimos?

Há estudos que demonstram maior eficácia da administração do antibiótico profilático quando esta é realizada próximo ao início da cirurgia.

Neste indicador avaliamos a proporção de pacientes que receberam o antibiótico profilático adequado no tempo preconizado, ou seja, nos 60 minutos que antecedem a incisão cirúrgica. A meta estabelecida de 90% é baseada em benchmarking internacional.

Grafico-10-HSL-ATBTempo-v2-.png

Gerente
Dra. Daniela Carla de Souza
São Paulo

A sepse é uma síndrome de fisiopatologia complexa e dinâmica, que resulta de uma resposta desregulada do organismo frente a uma infecção. Esta resposta inflamatória desregulada causa disfunção orgânica e risco de vida. A doença pode se apresentar por meio de uma variedade de sinais e sintomas, que podem variar de intensidade entre indivíduos e em um mesmo individuo durante o curso agudo da doença. A sepse grave representa uma importante causa de hospitalização de crianças, sendo uma das principais doenças em Unidades de Terapia Intensivas Pediátrica (UTIP) tanto em termos de frequência quanto de gravidade.

Neste sentido, o Sírio-Libanês, desde 2019 trabalha com um protocolo gerenciado para este tratamento.

Objetivos

Normatizar o atendimento de sepse grave e choque séptico em crianças no Sírio Libanês

Desfecho Clínico

Desde 2017 a área de Desfechos Clínicos faz o acompanhamento de pacientes em diversas condições de saúde, relacionadas às especialidades estratégicas abaixo. São incluídos pacientes com idade ≥ 18 anos e para cada condição de saúde, avaliamos critérios de inclusão/exclusão. O modelo de seguimento é o referendado pelo ICHOM (International Consortium For Health Outcomes Measurement), com informações de PROMS (Patient Reported Outcomes Measures).

Condição de Saúde: Osteoartrite, com acompanhamento de pacientes submetidos à Artroplastia Total de Quadril (ATQ) primária.

A osteoartrite do quadril (OA) é uma doença inflamatória crônica que causa a destruição da cartilagem articular levando à limitação do movimento do quadril, dor e perda de função. Trata-se da doença reumatológica mais prevalente no Brasil,  levando milhares de pessoas a se afastarem do trabalho todos os anos.    A ATQ é o procedimento cirúrgico adotado para tratamento de pessoas com a doença na sua forma mais avançada e que não responderam ao tratamento clínico inicial. Essa cirurgia tem por objetivo substituir por completo a articulação degenerada utilizando componentes protéticos metálicos e cerâmicos.  Quando conduzida adequadamente, a cirurgia é segura e capaz de promover altas taxas de sucesso no alívio da dor e na melhora da função. 

    No Sírio-Libanês, entre janeiro de 2019 e dezembro de 2021, 325 paciente foram submetidos a ATQ para tratamento de OA do quadril. Cinquenta e um porcento destes pacientes eram do sexo feminino e o grupo apresentava média de idade de 63 anos. Os questionários para avaliação de medidas de desfechos reportadas pelos pacientes (PROMS) foram respondidos por 96% destas pessoas no período pré-operatório e por 58% daqueles operados em 12 meses após.

     Ao comparar ambos os momentos entre os respondedores utilizando o questionário Hip Disability and Osteoarthritis Outcome Score (HOOS-PS), que varia de 0-100 pontos (quanto menor o escore, melhor a função do quadril), a mediana de melhora após o procedimento foi de 20,0 pontos. Considerando o escore MCID (Minimal Clinically Important Difference), observou-se que 79,4% dos pacientes submetidos ao procedimento apresentaram melhora significativa de função (maior que 10 pontos) em 12 meses. 

    A dor, mensurada pela escala visual analógica (EVA), pode variar entre 0 e 10 (quanto maior a pontuação, maior a sensação de dor). A mediana da melhora após 12 meses de cirurgia foi de 7 pontos. Quando avaliada pelo escore MCID, observa-se melhora significativa (maior que 1 ponto) da queixa em 92,8% dos pacientes após 12 meses do procedimento. 

   Quanto a avaliação de Qualidade de Vida (QV), o questionário utilizado foi o questionário EuroQol (EQ-5D) onde o resultado do escore geral vai de 0 a 1,0 (quanto maior o resultado, melhor a QV), sendo a mediana desta melhora de 0,40. Quando avaliada pelo escore MCID, observa-se melhora significativa (maior que 0,1) em 80,6% dos pacientes após 12 meses do procedimento.

    Por fim, foi perguntado sobre a satisfação com o tratamento aos 12 meses, com opções de resposta categorizadas em 5 alternativas (entre muito satisfeito e muito insatisfeito), sendo que 97,8% dos pacientes responderam estar muito satisfeitos ou satisfeitos.

“artroplastia

Condição de Saúde: Osteoartrite, com acompanhamento de pacientes submetidos à Artroplastia Total de Joelho (ATJ) primária.

A osteoartrite do joelho (OA) é uma doença inflamatória crônica que causa a destruição da cartilagem articular levando à limitação do movimento do joelho, dor e perda de função. Trata-se da doença reumatológica mais prevalente no Brasil, levando milhares de pessoas a se afastarem do trabalho todos os anos. 

A ATJ é o procedimento cirúrgico adotado para tratamento de pessoas com a doença na sua forma mais avançada e que não responderam ao tratamento clínico inicial. Essa cirurgia tem por objetivo substituir por completo a articulação degenerada utilizando componentes protéticos metálicos e cerâmicos.  Quando conduzida adequadamente, a cirurgia é segura e capaz de promover altas taxas de sucesso no alívio da dor e na melhora da função. 

 No Sírio-Libanês, entre janeiro de 2019 e dezembro de 2021, 219 foram submetidos a ATJ para tratamento da osteoartrite de joelho. Sessenta e sete porcento destes pacientes era do sexo feminino, com média de idade de 71 anos. Os questionários para avaliação de medidas de desfechos reportadas pelos pacientes (PROMS) foram respondidos por 96% destas pessoas no período pré-operatório e por 65% daqueles operados em 12 meses após.

 Ao comparar ambos os momentos entre os respondedores utilizando o questionário Knee Injury and Osteoarthritis Outcome Score (KOOS-PS), que varia de 0-100 pontos (quanto menor o escore, melhor a função do joelho), a mediana de melhora após o procedimento foi de 14,5 pontos. Considerando o escore MCID (Minimal Clinically Important Difference), observou-se que 56,7% dos pacientes submetidos ao procedimento apresentaram melhora significativa de função (maior que 10 pontos) em 12 meses. 

A dor, mensurada pela escala visual analógica (EVA), pode variar entre 0 e 10 (quanto maior a pontuação, maior a sensação de dor). A mediana da melhora após 12 meses de cirurgia foi de 7 pontos. Quando avaliada pelo escore MCID, observa-se melhora significativa (maior 1 ponto) da queixa em 82,2% dos pacientes após 12 meses do procedimento.   Quanto a avaliação de Qualidade de Vida (QV), o questionário utilizado foi o EuroQol (EQ-5D) onde o resultado do escore geral vai de 0 a 1,0 (quanto maior o resultado, melhor é a QV), sendo a mediana desta melhora de 0,26. Quando avaliada pelo escore MCID, observa-se melhora significativa (maior que 0,1) em 58,2% dos pacientes após 12 meses do procedimento.

Por fim, foi perguntado sobre a satisfação com o tratamento aos 12 meses, com opções de resposta categorizadas em 5 alternativas (entre muito satisfeito e muito insatisfeito), sendo que 85,3% responderam estar muito satisfeitos ou satisfeitos.

“artroplastia

Condição de Saúde: Lombalgia, com acompanhamento de pacientes submetidos à Artrodese de Coluna Lombar (até 3 níveis).

As doenças degenerativas da coluna são bastante prevalentes e tipicamente se manifestam pela dor, um dos principais motivos que leva os pacientes a procurarem atendimento médico. Para todos os pacientes, componentes do tratamento conservador, como procedimentos médicos ambulatoriais (guiados ou não por imagem), fisioterapia e analgesia (nas suas múltiplas modalidades, farmacológica e não farmacológica) são etapas obrigatórias, sendo a cirurgia, frequentemente, reservada aos casos mais graves ou refratários.  A artrodese é um procedimento cirúrgico que estabiliza as vértebras da coluna por meio de placa fixada com parafusos no osso, mantendo o alinhamento e o espaço adequado entre elas, reduzindo, assim, a dor e a limitação da capacidade de movimentação. 

No Sírio-Libanês, entre janeiro de 2019 e dezembro de 2021, 342 pacientes foram submetidos a artrodese lombar. Cinquenta e sete por cento destes pacientes era do sexo masculino, com média de idade de 57 anos. Os questionários para avaliação de medidas de desfechos reportadas pelos pacientes (PROMS) foram respondidos por 94% destas pessoas no período pré-operatório e por 75% daqueles operados em 12 meses pós cirurgia.

Ao comparar ambos os momentos entre os respondedores utilizando o questionário Oswestry Disability Index (ODI), que varia de 0-100 pontos (quanto menor o escore, menor a incapacidade pela lombalgia), a mediana de melhora após o procedimento foi de 22,2 pontos. Considerando o escore MCID (Minimal Clinically Important Difference), observou-se que 76,8% dos pacientes submetidos ao procedimento apresentaram melhora significativa de função (maior que 10 pontos) em 12 meses. 

A dor, mensurada pela escala visual analógica (EVA), pode variar entre 0 e 10 (quanto maior a pontuação, maior a sensação de dor). A mediana da melhora tanto para dor lombar, quanto nas pernas, após 12 meses de cirurgia, foi de 4 pontos. Quando avaliada pelo escore MCID, observa-se melhora significativa (maior que 1 ponto) da queixa de dor lombar em 71% e da queixa de dor nas pernas em 63,5% dos pacientes após 12 meses do tratamento. 

Quanto a avaliação de Qualidade de Vida (QV), o questionário utilizado foi o EuroQol (EQ-5D) onde o resultado do escore geral vai de 0 a 1,0 (quanto maior o resultado, melhor é a QV), sendo a mediana desta melhora de 0,28. Quando avaliada pelo escore MCID, observa-se melhora significativa (maior que 0,1) em 73,7% dos pacientes após 12 meses do procedimento.

“atrodese

Condição de Saúde: Doença arterial coronariana, com acompanhamento de pacientes submetidos à Intervenção Coronária Percutânea.

A doença cardiovascular, incluindo uma de suas principais formas de apresentação, a doença arterial coronária (DAC), permanece com uma das doenças de maior destaque no século 21 por sua morbidade e mortalidade. Decorrente do acúmulo de placa aterosclerótica nas artérias coronárias, a doença pode ter seu curso alterado por modificações no estilo de vida, pelo controle de doenças crônicas como diabetes, hipertensão, dislipidemia ou tabagismo, por terapias farmacológicas, ou mesmo por intervenções invasivas, no sentido de atingir estabilização ou regressão da mesma.

A revascularização por Intervenção Coronária Percutânea (ICP), também chamada de Angioplastia Coronária, tem por objetivo eliminar a isquemia do miocárdio e suas manifestações clínicas (alívio dos sintomas) em pacientes selecionados, reduzindo, então, para esta população específica o risco de eventos cardiovasculares agudos, tais como infarto e morte cardiovascular. A avaliação de desfechos clínicos nos cenários em que a ICP tenha ocorrido, varia de acordo com o cenário clínico que motivou a indicação do procedimento.

No Sírio-Libanês, entre os meses de janeiro de 2020 e dezembro de 2021, 310 pacientes foram submetidos a ICP para tratamento da Síndrome Coronária Aguda (SCA). Setenta e cinco por cento destes eram do sexo masculino e tinham media de idade de 68 anos. De forma similar, 481 outros pacientes foram submetidos a ICP para tratamento da Síndrome Coronária Crônica (SCC). Destes, 83% eram do sexo masculino e tinham média de idade de 68 anos. Os questionários PROMS foram aplicados para os pacientes nos momentos pré ICP e após 12 meses do mesmo.

Medidas de desfechos reportadas pelos pacientes (PROMS) na SCA
Os PROMS foram respondidos por 85% dos pacientes no pré e 56% doze meses após a intervenção (ICP). Ao comparar os ambos os momentos entre os respondedores utilizando o questionário Seattle Angina Questionnaire-7 (SAQ-7), que varia de 0-100 pontos, e está dividido em três domínios (limitação física, frequência de angina e qualidade de vida), sendo quanto maior o escore, melhor o estado de saúde do paciente, a média de melhora no escore total do SAQ-7 foi de 20,4 pontos no tratamento da SCA. Ao avaliarmos o mesmo questionário considerando cada um dos seus três domínios de forma individual no contexto do tratamento da SCA, observam-se os seguintes achados:

  • Limitação física: **a média de melhora foi de 16,4 pontos sendo que 31,1% dos pacientes apresentaram melhora em 12 meses. **
  • Frequência da angina: a média de melhora no escore total foi de 12,3 pontos e 50,5% dos pacientes apresentaram melhora em 12 meses.
  • Domínio qualidade de vida: a média de melhora no escore total foi de 32,8 pontos e 54,7% dos pacientes apresentaram melhora em 12 meses.

Considerando o escore MCID (Minimal Clinically Important Difference), observou-se que 52,1% dos pacientes tratados por SCA, apresentaram melhora significativa (maior que 10 pontos) em 12 meses. Quanto à avaliação de Qualidade de Vida (QV) no contexto da SCA, o questionário utilizado foi o questionário EuroQol (EQ-5D) onde o resultado do escore geral vai de 0 a 1,0 (quanto maior o resultado, melhor a QV) a mediana de melhora de 0,15 pontos. Quando avaliada pelo escore MCID, observa-se melhora significativa (maior que 0,1) em 58,4% dos pacientes após 12 meses do procedimento.

“intervencao

Medidas de desfechos reportadas pelos pacientes (PROMS) na SCC
Os PROMS foram respondidos por 89% dos pacientes no pré e 60% doze meses após a intervenção (ICP). Ao comparar os ambos os momentos entre os respondedores utilizando o questionário Seattle Angina Questionnaire-7 (SAQ-7), que varia de 0-100 pontos, e está dividido em três domínios (limitação física, frequência de angina e qualidade de vida), sendo quanto maior o escore, melhor o estado de saúde do paciente, a média de melhora no escore total do SAQ-7 foi de 4,6 pontos no tratamento da SCC. Ao avaliarmos o mesmo questionário considerando cada um dos seus três domínios de forma individual no contexto do tratamento da SCC, observam-se os seguintes achados:

  • Limitação física: a média de melhora no escore total foi de 3,1 pontos e 6,3% dos pacientes apresentaram melhora em 12 meses.
  • Frequência da angina: a média de melhora no escore total foi de 3,9 pontos e 13,0% dos pacientes apresentaram melhora em 12 meses.
  • Qualidade de vida: a média de melhora no escore total foi de 6,7 pontos e 14,7% dos pacientes apresentaram melhora em 12 meses.
    Considerando o escore MCID (Minimal Clinically Important Difference), observou-se que 13,4% dos pacientes tratados por SCC, apresentaram melhora significativa (maior que 10 pontos) em 12 meses.
    Quanto à avaliação de Qualidade de Vida (QV) no contexto da SCC, o questionário utilizado foi o questionário EuroQol (EQ-5D) onde o resultado do escore geral vai de 0 a 1,0 (quanto maior o resultado, melhor a QV) a mediana de melhora de 0,02 pontos. Quando avaliada pelo escore MCID, observa-se melhora significativa (maior que 0,1) em 46,3% dos pacientes após 12 meses do procedimento.
“intervencao