Cefaleia
A dor de cabeça, ou cefaleia, é a queixa mais comum entre os brasileiros, segundo pesquisa do Ibope. Aproximadamente 90% da população adulta tem pelo menos um episódio de dor de cabeça durante a vida.
E, para uma fração considerável desses indivíduos, a dor de cabeça é um problema de saúde significativo.
A dor de cabeça é um problema médico considerável, com impacto físico, social e econômico relevante. A ideia de que as dores de cabeça crônicas não têm tratamento está errada. É possível se oferecer melhor qualidade de vida para os doentes que sofrem com esse mal.
Entenda as cefaleias
As cefaleias podem ser secundárias, quanto relacionadas a determinadas doenças (como sinusites, meningites, hemorragias e tumores cerebrais), ou primárias, isto é, não estar relacionadas a nenhuma outra doença (como no caso da enxaqueca e da cefaleia tipo-tensão).
Conheça os diversos tipos de cefaleia.
A gravidade da dor de cabeça é avaliada por suas causas e pelo impacto na vida do indivíduo. Alguns doentes são escravos da dor de cabeça, limitando suas vidas, tornando-se dependentes de analgésicos e sofrendo as consequências físicas e comportamentais disto.
Algumas vezes, a dor de cabeça pode fazer parte de um quadro de maior gravidade. E existem indicadores disso. Uma dor de cabeça de início recente, associada à febre, que se manifesta após um traumatismo craniano, acompanhada por qualquer anormalidade no exame neurológico, em paciente imunossuprimido, que surge durante a realização de atividade física ou sexual ou rebelde ao tratamento analgésico convencional exige uma atenção maior.
Tratamento
O atendimento multiprofissional da dor crônica envolve especialistas da área médica, fisioterapeutas, enfermeiros, psicólogos e cuidados de pré e pós-consulta diferenciados. Todos os profissionais envolvidos são treinados e formados para o cuidado ao paciente com dor crônica, proporcionando homogeneidade no atendimento.
Já a medicina física consiste em técnicas de tratamento da dor, como a fisioterapia, agulhamento e quiropraxia.
O uso indiscriminado de analgésicos comuns causa tolerância, dependência e pode provocar síndrome de abstinência. Alguns tipos de dor de cabeça crônicos são associados e perpetuados pela dependência do doente a analgésicos comuns, como aspirina, paracetamol e anti-inflamatórios.
Leia mais sobre os
diferentes tipos de cefaleia.
Dor e Distúrbios do Movimento