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Sobre o nosso centro
O Centro de Reprodução Assistida é uma unidade especializada na realização dos mais avançados procedimentos para o tratamento da infertilidade por meio de técnicas de fertilização assistida. Atua dentro dos padrões de excelência praticados pelo Sírio-Libanês em todas as suas atividades, do diagnóstico ao tratamento.
Endereço e horários
Unidade Itaim
Rua Joaquim Floriano, 533
Horário de atendimento
Segunda a Sexta-feira: 7h30 às 17h
Contato
São Paulo (11) 2344-3126
reproducaohumana@hsl.org.br
Fertilização in Vitro
É um processo em que a fertilização do óvulo com espermatozoide é feita em laboratório. Os espermatozoides, com os óvulos, são colocados numa cultura especialmente preparada e mantida em condições ideais de temperatura em ambiente que simula as trompas. Se o processo evoluir favoravelmente, os pré-embriões são transferidos para o útero da mãe.
Além da FIV convencional, existe a técnica conhecida como ICSI (da sigla em inglês intra cytoplasmic sperm injection), em que o espermatozoide é injetado dentro do óvulo. Essa opção costuma ser adotada quando há alteração seminal importante. E PICSI (injeção intracitoplasmática de espermatozoides fisiológica) é uma variação da ICSI que conta com o auxílio de uma substância chamada ácido hialurônico para selecionar os espermatozoides com menor taxa de fragmentação de DNA espermático para serem injetados no óvulo.
O processo de fertilização consiste em três etapas que acontecem em aproximadamente 15 dias:
• indução da ovulação: medicação para estimular o crescimento dos folículos e acompanhamento ultrassonográfico;
• coleta dos óvulos: com a paciente sedada, uma agulha é introduzida via vaginal para aspiração dos óvulos;
• transferência embrionária: transferência dos embriões para o útero da paciente.
Fertilização in Vitro
É um processo em que a fertilização do óvulo com espermatozoide é feita em laboratório. Os espermatozoides, com os óvulos, são colocados numa cultura especialmente preparada e mantida em condições ideais de temperatura em ambiente que simula as trompas. Se o processo evoluir favoravelmente, os pré-embriões são transferidos para o útero da mãe.
Além da FIV convencional, existe a técnica conhecida como ICSI (da sigla em inglês intra cytoplasmic sperm injection), em que o espermatozoide é injetado dentro do óvulo. Essa opção costuma ser adotada quando há alteração seminal importante. E PICSI (injeção intracitoplasmática de espermatozoides fisiológica) é uma variação da ICSI que conta com o auxílio de uma substância chamada ácido hialurônico para selecionar os espermatozoides com menor taxa de fragmentação de DNA espermático para serem injetados no óvulo.
O processo de fertilização consiste em três etapas que acontecem em aproximadamente 15 dias:
• indução da ovulação: medicação para estimular o crescimento dos folículos e acompanhamento ultrassonográfico;
• coleta dos óvulos: com a paciente sedada, uma agulha é introduzida via vaginal para aspiração dos óvulos;
• transferência embrionária: transferência dos embriões para o útero da paciente.
Estimulação ovariana para fertilização in vitro
O objetivo da estimulação ovariana é obter um maior número de óvulos para aumentar a chance de ter embriões de boa qualidade e de engravidar.
Habitualmente a estimulação ovariana é iniciada entre 1º e 3º dia da menstruação com gonodotrofinas, medicações subcutâneas que estimulam o crescimento dos folículos ovarianos. A dose é definida de acordo com a idade, reserva ovariana e tratamento indicado.
Para impedir que a ovulação ocorra, antes da programação da coleta de óvulos, são utilizados análogos de GnRH, agonistas ou antagonistas. O medicamento e momento de início variam de acordo com o protocolo de estimulação escolhido.
A aspiração folicular para coleta de óvulos é realizada após 35-36h após desencadeamento da ovulação com hCG ou Análogo de GnRH. A escolha é feita de acordo com a resposta ovariana a estimulação e programação do tratamento (transferência fresco de embriões ou congelamento de óvulos/embriões).
Estimulação ovariana para fertilização in vitro
O objetivo da estimulação ovariana é obter um maior número de óvulos para aumentar a chance de ter embriões de boa qualidade e de engravidar.
Habitualmente a estimulação ovariana é iniciada entre 1º e 3º dia da menstruação com gonodotrofinas, medicações subcutâneas que estimulam o crescimento dos folículos ovarianos. A dose é definida de acordo com a idade, reserva ovariana e tratamento indicado.
Para impedir que a ovulação ocorra, antes da programação da coleta de óvulos, são utilizados análogos de GnRH, agonistas ou antagonistas. O medicamento e momento de início variam de acordo com o protocolo de estimulação escolhido.
A aspiração folicular para coleta de óvulos é realizada após 35-36h após desencadeamento da ovulação com hCG ou Análogo de GnRH. A escolha é feita de acordo com a resposta ovariana a estimulação e programação do tratamento (transferência fresco de embriões ou congelamento de óvulos/embriões).
Inseminação Intrauterina
Trata-se de um procedimento por meio do qual o sêmen é preparado e inserido diretamente no interior do útero com o auxílio de um cateter com o objetivo de facilitar a ascensão dos espermatozoides até as tubas uterinas, local onde ocorre a fertilização do óvulo. A ovulação da paciente é estimulada e o controle é feito por meio de exames de ultrassom. O procedimento é realizado próximo ao momento da ovulação.
O tratamento é indicado quando se verifica a presença de fator masculino leve ou infertilidade sem causa aparente. A paciente deve ter pelo menos uma tuba uterina pérvia.
A inseminação também pode ser realizada com sêmen de doador.
Inseminação Intrauterina
Trata-se de um procedimento por meio do qual o sêmen é preparado e inserido diretamente no interior do útero com o auxílio de um cateter com o objetivo de facilitar a ascensão dos espermatozoides até as tubas uterinas, local onde ocorre a fertilização do óvulo. A ovulação da paciente é estimulada e o controle é feito por meio de exames de ultrassom. O procedimento é realizado próximo ao momento da ovulação.
O tratamento é indicado quando se verifica a presença de fator masculino leve ou infertilidade sem causa aparente. A paciente deve ter pelo menos uma tuba uterina pérvia.
A inseminação também pode ser realizada com sêmen de doador.
Congelamento de tecido ovariano
A criopreservação de tecido ovariano é uma forma de preservação da fertilidade e é a única técnica viável nos casos de pacientes que necessitam de quimioterapia imediata ou para pacientes pré-púberes, que por algum motivo terão a fertilidade comprometida. Deve ser realizada antes do início do tratamento oncológico. A técnica não pode ser aplicada em pacientes com determinados tipos de canceres, como aqueles do tecido sanguíneo, devido os riscos de reintrodução de células cancerosas após o transplante.
O método mais comum para obtenção de tecido ovariano é por videolaparoscopia. Fragmentos do córtex ovariano, onde estão localizados folículos primordiais, são retirados, preparados e criopreservados.
O transplante pode ser ortotópico (mesma região do ovário) ou heterotópico (outra região, como o antebraço ou parede abdominal). Quando ortotópico, a gestação natural pode ser obtida. Nos demais casos ou quando não for obtida gestação natural, a estimulação ovariana e fertilização in vitro pode ser indicada. Em todos os casos, além da possibilidade de gestação, a função hormonal ovariana pode ser reestabelecida.
Congelamento de tecido ovariano
A criopreservação de tecido ovariano é uma forma de preservação da fertilidade e é a única técnica viável nos casos de pacientes que necessitam de quimioterapia imediata ou para pacientes pré-púberes, que por algum motivo terão a fertilidade comprometida. Deve ser realizada antes do início do tratamento oncológico. A técnica não pode ser aplicada em pacientes com determinados tipos de canceres, como aqueles do tecido sanguíneo, devido os riscos de reintrodução de células cancerosas após o transplante.
O método mais comum para obtenção de tecido ovariano é por videolaparoscopia. Fragmentos do córtex ovariano, onde estão localizados folículos primordiais, são retirados, preparados e criopreservados.
O transplante pode ser ortotópico (mesma região do ovário) ou heterotópico (outra região, como o antebraço ou parede abdominal). Quando ortotópico, a gestação natural pode ser obtida. Nos demais casos ou quando não for obtida gestação natural, a estimulação ovariana e fertilização in vitro pode ser indicada. Em todos os casos, além da possibilidade de gestação, a função hormonal ovariana pode ser reestabelecida.
Avaliação do endométrio
O endométrio é o revestimento interno do útero, local onde o embrião implanta. A avaliação endometrial é de extrema importância para a investigação de infertilidade. Essa avaliação é inclui: ultrassom transvaginal (aspecto e espessura), histeroscopia (visualização direta da cavidade), histerossonografia (avaliação por ultrassom após distensão da cavidade com soro fisiológico), teste de receptividade endometrial (ERA – Endometrial Receptivity Array – avalia a receptividade endometrial através de uma biópsia) e avaliação do microbioma e de endometrite crônica (análise genômica do endométrio após biópsia).
Avaliação do endométrio
O endométrio é o revestimento interno do útero, local onde o embrião implanta. A avaliação endometrial é de extrema importância para a investigação de infertilidade. Essa avaliação é inclui: ultrassom transvaginal (aspecto e espessura), histeroscopia (visualização direta da cavidade), histerossonografia (avaliação por ultrassom após distensão da cavidade com soro fisiológico), teste de receptividade endometrial (ERA – Endometrial Receptivity Array – avalia a receptividade endometrial através de uma biópsia) e avaliação do microbioma e de endometrite crônica (análise genômica do endométrio após biópsia).
Doação de Óvulos
Doação de Óvulos
Tratamento em que uma mulher doa os óvulos para outra. É indicado principalmente para mulheres com baixa reserva ovariana devido à idade ou menopausa precoce.
As candidatas a doação de óvulos realizam uma consulta médica para avaliar histórico pessoal e familiar e reserva ovariana e exames laboratoriais (entre eles, triagem sorológica e microbiológica).
São respeitadas as características físicas e a tipagem sanguínea para pareamento das doadoras e receptoras. O processo é aprovado pelo Conselho Federal de Medicina, desde que seja anônimo e sem fins lucrativos.
Conheça o processo
A duração do tratamento é a mesma da fertilização in vitro, ou seja, aproximadamente 18 dias, com a diferença que somente a doadora passa pelo processo de indução da ovulação e aspiração de óvulos. Os óvulos aspirados são divididos entre a doadora e receptora. Durante o período de indução, a receptora preparo o endométrio para receber o embrião.
Procedimentos Cirúrgicos
Algumas doenças podem influenciar direta ou indiretamente a fertilidade e o resultado dos tratamentos de reprodução assistida. Assim, um procedimento cirúrgico pode ser indicado.
A endometriose pode afetar a fertilidade principalmente por causar aderências nos órgãos reprodutores femininos e também por prejudicar o processo de ovulação e de implantação do embrião. O tratamento indicado se baseia na idade da paciente, queixa de dor, localização e extensão da doença e desejo reprodutivo.
Os miomas são tumores benignos que ocorrem no útero. De acordo com o tamanho e a localização, os miomas apresentam ou não sintomas como cólicas fortes, dores nas relações sexuais e menstruações longas e volumosas, acompanhadas ou não de coágulos de sangue. O mioma deve ser tratado quando apresentar sintomas ou quando sua localização e tamanho possam ter relação com infertilidade. Uma das formas mais eficientes de combater o mioma preservando a fertilidade é a miomectomia.
Pólipos endometriais são tumores benignos do útero que provocam uma alteração da anatomia normal da cavidade endometrial. Com isso, há uma dificuldade para que o embrião se implante. Pode ser realizada a polipectomia por histeroscopia.
Procedimentos Cirúrgicos
Algumas doenças podem influenciar direta ou indiretamente a fertilidade e o resultado dos tratamentos de reprodução assistida. Assim, um procedimento cirúrgico pode ser indicado.
A endometriose pode afetar a fertilidade principalmente por causar aderências nos órgãos reprodutores femininos e também por prejudicar o processo de ovulação e de implantação do embrião. O tratamento indicado se baseia na idade da paciente, queixa de dor, localização e extensão da doença e desejo reprodutivo.
Os miomas são tumores benignos que ocorrem no útero. De acordo com o tamanho e a localização, os miomas apresentam ou não sintomas como cólicas fortes, dores nas relações sexuais e menstruações longas e volumosas, acompanhadas ou não de coágulos de sangue. O mioma deve ser tratado quando apresentar sintomas ou quando sua localização e tamanho possam ter relação com infertilidade. Uma das formas mais eficientes de combater o mioma preservando a fertilidade é a miomectomia.
Pólipos endometriais são tumores benignos do útero que provocam uma alteração da anatomia normal da cavidade endometrial. Com isso, há uma dificuldade para que o embrião se implante. Pode ser realizada a polipectomia por histeroscopia.
Relação Sexual Programada
Nesse procedimento estimulam-se os ovários da paciente com medicação oral ou subcutânea e controla-se o momento correto da ovulação por meio de exames de ultrassom. Dessa maneira, é possível orientar o momento correto para o casal ter relação sexual. Costuma ser indicado para casais inférteis com tubas uterinas normais e com a análise seminal também normal ou pouco alterada. Esse tipo de procedimento é mais frequente quando existe alguma dificuldade na ovulação da paciente ou fator masculino leve.
Relação Sexual Programada
Nesse procedimento estimulam-se os ovários da paciente com medicação oral ou subcutânea e controla-se o momento correto da ovulação por meio de exames de ultrassom. Dessa maneira, é possível orientar o momento correto para o casal ter relação sexual. Costuma ser indicado para casais inférteis com tubas uterinas normais e com a análise seminal também normal ou pouco alterada. Esse tipo de procedimento é mais frequente quando existe alguma dificuldade na ovulação da paciente ou fator masculino leve.
Oncofertilidade
No tratamento oncológico, a preservação da fertilidade também é um ponto importante a ser discutido com o médico.
Os tratamentos oncológicos (quimioterapia e radioterapia) podem causar danos ao tecido ovariano e testicular, com diferentes graus de comprometimento da fertilidade. Assim, após o final do tratamento oncológico, do ponto de vista reprodutivo, pode haver: fertilidade normal, infertilidade temporária, diminuição da fertilidade e infertilidade permanente.
Há muitas maneiras de se preservar a fertilidade antes de um tratamento oncológico. A escolha da forma mais adequada depende do tratamento proposto e do tempo hábil antes de seu início, sem que haja comprometimento da saúde do paciente.
As opções são: criopreservação de óvulos, criopreservação de espermatozoides, criopreservação de embriões e criopreservação de tecido ovariano, supressão da função ovariana e transposição ovariana.
Oncofertilidade
No tratamento oncológico, a preservação da fertilidade também é um ponto importante a ser discutido com o médico.
Os tratamentos oncológicos (quimioterapia e radioterapia) podem causar danos ao tecido ovariano e testicular, com diferentes graus de comprometimento da fertilidade. Assim, após o final do tratamento oncológico, do ponto de vista reprodutivo, pode haver: fertilidade normal, infertilidade temporária, diminuição da fertilidade e infertilidade permanente.
Há muitas maneiras de se preservar a fertilidade antes de um tratamento oncológico. A escolha da forma mais adequada depende do tratamento proposto e do tempo hábil antes de seu início, sem que haja comprometimento da saúde do paciente.
As opções são: criopreservação de óvulos, criopreservação de espermatozoides, criopreservação de embriões e criopreservação de tecido ovariano, supressão da função ovariana e transposição ovariana.
Tratamento de Azoospermia
Os espermatozoides são produzidos nos testículos e ficam depositados nos epidídimos. A ausência de espermatozoides no sêmen ejaculado é chamada de azoospermia e é classifica como:
• Não obstrutiva: não produção de espermatozóides pelos testículos por defeitos congênitos dos testículos, radiação, torções, criptorquidias (quando o testículo não desce para bolsa testicular) ou danos externos.
• Obstrutiva: bloqueio do sistema de transporte do esperma que pode ocorrer por danos, vasectomia ou anormalidades do epidídimo ou canais deferentes.
Quando o homem não apresentar espermatozoides no sêmen ejaculado, um procedimento cirúrgico pode ser utilizado para obter espermatozoides. O material é avaliado imediatamente pelos embriologistas, que conseguem identificar os espermatozoides que serão utilizados na ICSI (injeção intracitoplasmática de espermatozoides).
Tratamento de Azoospermia
Os espermatozoides são produzidos nos testículos e ficam depositados nos epidídimos. A ausência de espermatozoides no sêmen ejaculado é chamada de azoospermia e é classifica como:
• Não obstrutiva: não produção de espermatozóides pelos testículos por defeitos congênitos dos testículos, radiação, torções, criptorquidias (quando o testículo não desce para bolsa testicular) ou danos externos.
• Obstrutiva: bloqueio do sistema de transporte do esperma que pode ocorrer por danos, vasectomia ou anormalidades do epidídimo ou canais deferentes.
Quando o homem não apresentar espermatozoides no sêmen ejaculado, um procedimento cirúrgico pode ser utilizado para obter espermatozoides. O material é avaliado imediatamente pelos embriologistas, que conseguem identificar os espermatozoides que serão utilizados na ICSI (injeção intracitoplasmática de espermatozoides).